segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Casa Comum

Casa Comum

Polis, Civita, Metrópoles, Ocas e Malocas
na Terra, Casa comum, das muitas moradas.
O Sol e a Lua, do tempo e movimento,
da História em muitas histórias,
deste tempo que se chama Hoje
que temos para Brilhar.
Nos Rostos e Mãos
a diversidade pródiga do Criador:
Mulher, Lavrador, Operário, Criança,
Jovem, Negro, Índio...
Os Pobres da Terra, tantas e tantos.
Na Base, em Mãos femininas,
Cinco Pães e Dois Peixes.
A nova Economia da Solidária Partilha,
da abundância generosa,
do Grito Profético contra o Neoliberalismo
 -Não acumularás!
Nas mãos os instrumentos de Trabalho
do Campo e da Cidade,
da Roça, da Máquina e da Criativa invenção.
As Mãos erguidas, punhos em luta.
Nas Mãos, o Maracá da Festa e esperança.
Nas Mãos, a Margarida da ternura de do Martírio.
Nas Mãos, a Luz aquecendo o coração
e clareando o horizonte.
Ao centro, nas mãos, o pássaro
em cores mátrias, sonhando fratrias
da Liberdade em Libertação.
Luís Henrique Alves Pinto
Três Corações - MG

 Encontro de Espiritualidade Político-Libertadora - Agosto de 2017

A Parábola do Grão de Café

A Parábola do Grão de Café

Um dos presentes para o Marcelo Barros no Encontro de Fé e Política em 06/08/2017 foi esta nossa parábola mineira do grão de café.

O Povo das CEBs é como o grão de café, mesmo torrado e moído, produz aroma e sabor, desperta os abatidos e adormecidos, sendo ainda sinal de acolhida e hospitalidade.

Explicando a Parábola
Marcelo, você enfrenta perseguições e um verdadeiro martírio na sua caminhada, assim como o grão de café é torrado e moído. Com seu testemunho vence as barreiras, ultrapassas fronteiras nas igrejas e na sociedade anunciando a boa nova do Reino, assim com o aroma do café invade toda a casa. Com seu profetismo anuncia e denuncia, por palavras e ações, assim  como o sabor doce e amargo do café desperta as consciências adormecidas e os corpos enfraquecidos. Finalmente, você a todos acolhe com coração generoso em ecumênico serviço, assim como o café é o sinal da hospitalidade nas casas mais pobres.

O Povo das comunidades enfrenta perseguições e martírio, assim como o grão de café é torrado e moído. Com seu testemunho vence as barreiras, ultrapassas fronteiras nas igrejas e na sociedade, assim com o aroma do café invade toda a casa. O Povo das comunidades com o profetismo anuncia e denuncia, por palavras e ações, assim  como o sabor doce e amargo do café desperta as consciências adormecidas e os corpos enfraquecidos. Finalmente, os pobres a todos acolhem com coração generoso em ecumênico serviço, assim como o café é o sinal da hospitalidade nas casas mais simples.